Rom hoje vive em uma cadeira de rodasA história do estudante de engenharia belga que sofreu um acidente de carro em 1983, quando tinha apenas 20 anos, se tornou pública esta semana. Após do acidente, Rom Houben foi considerado como uma vítima de lesões que o deixaram em estado vegetativo durante todo este tempo. O teste mais comum para pacientes em coma é a escala de coma de Glasgow, em que médicos analisam as respostas motoras e verbais e as reações dos olhos a estímulos.
A escala mostrou que Houben estava em coma, mas exames de escaneamento do cérebro recentemente provaram que Houben estava consciente, com o corpo completamente paralisado. “Eu gritava, mas ninguém escutava”, afirma Houben. Há três anos, o neurologista Steven Laureys utilizou técnicas modernas para analisar o cérebro do paciente, e observou que o córtex cerebral de Houben estava, na realidade, funcionando normalmente.
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Desde a descoberta, Houben se comunica através de um computador com um teclado especial, ativado com movimentos leves da sua mão direita. Hoje com mais de 40 anos, ele passou mais da metade da sua vida preso dentro do seu próprio corpo, e afirma, em entrevista, que só sobreviveu à sua dolorosa experiência sonhando: “As enfermeiras vinham, me afagavam e diziam ‘sem esperança’… Eu meditava, sonhava sobre tudo, era o que eu podia fazer”, diz. Houben afirma que não quer culpar ninguém sobre o que aconteceu com ele, pois isso não faria bem a ninguém. “Eu devo a minha vida à minha família, todos os outros desistiram de mim”, afirma.
De acordo com Laureys, o caso de Houben pode ser bem mais comum do que se acredita: o médico, que faz parte de um grupo de estudos sobre o coma na Universidade de Liege, na Bélgica, diz que os médicos que Houben não agiram bem, mas que não duvida que médicos melhores, utilizando a mesma escala de coma, também não teriam notado a atividade cerebral do jovem.
Somente na Alemanha, 100 mil pessoas sofrem anualmente de danos severos no cérebro. Cerca de 20 mil pessoas ficam em coma durante três semanas ou mais – algumas morrem, outras voltam à vida normal. Entretanto, cerca de 3 a 5 mil pessoas ficam, todo ano, presas em um estágio intermediário, vivendo presas a uma cama de hospital, em estado vegetativo.
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No estudo publicado por Laureys, o médico afirma que cerca de 40% dos diagnósticos de pessoas em estágio vegetativo podem ser mudados com técnicas de exploração por imagens do cérebro, que revelam diferentes níveis de consciência. O estudioso está atualmente tentando aumentar a conscientização sobre as falhas da escala de Glasgow, para que os médicos confiem mais em técnicas de análise visual do cérebro para decretar o estado vegetativo.
[Gizmodo]
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(Vi isso em http://scienceblogs.com/pharyngula/2009/11/really_this_guy_is_conscious.php )
Nunca acreditei que ela estivesse fora de órbita. O tempo inteiro estive a seu lado, acarinhando – a amorosamente, dando-lhe massagens com óleo de amendoas em todo o seu corpo sofrido e marcado pelos meses a fiio encima de uma cama, falando com ela de tudo que nos acontecia, inclusive sobre o fato de minha filha ter passado num concurso. Colocava músicas que ela amava para que pudesse ouvir, rezava as suas orações preferidas e lhe falava do grande amor que foi viver ao lado dela todos estes anos e o quanto éramos felizes.
Antes de morrer, ela me olhava fixo e de seus olhos corriam lágrimas. Era a despedida, mas a certeza de que eu e ela estivemos juntas durante todo este tempo.
É por exemplos assim que nunca devemos desistir da nossa vida.
A ciência ainda tem muito o que amadurecer.
Abraços, meu povo.
que Deus de saude a todos por que passar por isso realmente
não é facil.
Estas técnicas de análise visual do cérebro precisam ser incentivadas e aperfeiçoadas.